sexta-feira, 6 de agosto de 2010

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Na poltrona!

Silêncio no set!

Texto: Nathalia Cavalcante
Fotos: Cine Players


O filme A noite americana (La nuit américaine), de 1973 do cineasta francês François Truffaut é uma verdadeira homenagem ao cinema. O longa-metragem de 115 minutos mostra com fidelidade como é um set de filmagem, os problemas e soluções realizadas pelos profissionais para que a produção siga adiante. A trama se passa durante as gravações de um filme intitulado “A chegada de Pamela”, no qual Truffaut atua como o diretor Ferrand. Além de Truffaut, Jaqueline Bisset atua como Julie, uma atriz americana famosa que interpreta Pamela. A noite americana venceu, em 1974 o Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro. Para os cinéfilos de plantão é uma ótima pedida para o fim de semana. Obs.: Usa-se o termo noite americana em cenas, que o dia deve ser transformado em noite artificialmente. (cineplayers)
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Cenas Clássicas

Verônica apresenta a violência sem velar fatos. A violência que, infelizmente, é uma cena clássica da vida real.

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Cinema comentado

Os bastidores de "Tudo sobre minha mãe", de Pedro Almodóvar.

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Tá na Trilha!

“The Sound of Silence” e “April Come She Will”, de Simon & Garfunkel, duas músicas da trilha sonora de “A primeira noite de um homem”, expressam as emoções de Benjamin, personagem de Dustin Hoffman.

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Valorizando a Arte

Essência curitibana


Paulo Leminski

Texto: Nathalia Cavalcante
Colaboração: Cinevídeo


Filho de pai polonês e mãe negra, o poeta Paulo Leminski nasceu em Curitiba, no dia 24 de agosto de 1944. Desde os sete anos de idade, as poesias começaram a fazer parte de sua vida. A avó guardava os seus poemas, desde os primeiros. Dono de uma escrita singular preferia escrever poemas breves, haicais (poemas de três versos, que valorizam a concisão e a objetividade), trocadilhos ou brincava com ditados populares. Aos 12 anos mudou-se para São Paulo, passando um ano no Monsteiro de São Bento. Lá aprendeu canto gregoriano, seu primeiro contato com a música. Em 1963, conheceu os poeta Haroldo de Campos e Décio Pignatari na Semana Nacional de Poesia de Vanguarda. Neste momento, se integrou ao Concretismo, movimento de rompimento dentro da literatura brasileira. Leminski é retratado e considerado como um dos principais autores da literatura contemporânea brasileira. A poesia o desvencilhou da Faculdade de Letra e Direito e se inseriu na Poesia Marginal, assim chamados os poemas publicados em revistas alternativas. O romance Catatau, de prosa experimental, assim definido pelo poeta, foi publicado em 1975. Em 1995 ganhou um prêmio póstumo, Jabuti de poesia, pelo livro Metamorfóse, uma viagem pelo imaginário grego, (prosa poética/ensaio). Aos 45 anos, Leminski morre em Curitiba e deixa sua escrita na memória de todos que a conheceu.